sábado, 17 de agosto de 2013

Resenha #7 Se houver amanhã


   Estou devendo uma resenha do livro que li de um autor ilustre, Sidney Sheldon e esta obra sendo Se houver amanhã, neste post vou misturar um pouco de tudo, isto é, filmes que me recordaram ao ler este livro, assim como outros livros e também, se der falarei um pouco do autor.
   Já tive o prazer de ler mais algumas obras deste, como A Outra Face, O outro Lado da Meia-Noite e Nada Dura Para Sempre e muitas vezes o que marca não é a história, mas os personagens envolvidos nesta, digo, em cada livro há uma personagem ou um personagem, como é visto em A Outra Face que marca o livro. Mas antes de começarmos a falar dos personagens, deixe-me lhes apresentar a sinopse deste:

Crimes perfeitos, como o roubo de um quadro de Goya do Museu do prado, são um desafio pára Tracy Whitney. Mas ela não é uma ladra qualquer: para vingar-se dos homens que a colocaram injustamente na prisão, Tracy torna-se uma especialista em aplicar golpes em empresários inescrupulosos. De Nova Orleans a Londres, passando por Paris, Biarritz, Madri e Amsterdam, ela desafia a Interpol com uma série de ações ousadas, tendo como rival apenas Jeff Stevens, um irresistível trambiqueiro.

   Então, a sinopse é uma droga, devo admitir, não me deixou ansioso para ler, mesmo tendo lido a mesma nesse momento, mas não se enganem, é ótimo. Tracey Whitney é simplesmente perfeita em seus aspectos. Algo que eu gosto muito em livros é ver o personagem crescer, não só em aparência ou em sua carreira no livro, mas em personalidade e é isso que vemos ocorrer com a Srta. Whitney, de uma moça com expectativas de casamento com um belo homem para uma ladra profissional, em que nada se torna páreo para a mesma.
   Algo que sempre me deixa "bolado", por falta de expressão, nos livros do Sidney Sheldon é a clássica "montanha-russa" em que o personagem está mais que feliz, curtindo a vida até que então algo terrível acontece, com a personagem, a felicidade não dura muito, na verdade, nas primeiras páginas ocorre a primeira tragédia, mas apenas depois ela a descobre a arca com suas consequências.

   A criatividade do autor é outro detalhe indescritível  ele consegue mexer com os sentimentos de vingança na maioria de seus livros e te conseguem ficar vidrado nas primeiras cem páginas, nestas primeiras, eu estava no ônibus  em uma viagem de cerca de duas horas e não larguei o mesmo de modo nenhum (haha). No livro O Outro Lado da meia-Noite, que posso dizer ter sido o meu preferido de todos que li deste, ocorre o mesmo, digo, não é sobre uma ladra profissional, na verdade sobre duas garotas antagônicas que surpreendemente tem uma historia cruzada mesmo que nunca tenham se visto e neste há o mesmo sentimento de vingança rondando que meche a história e te leva a pontos eletrizantes.
   E esta é a palavra que descreve este livro: Eletrizante!
Adaptação de 1986
   Ainda se pode frisar o modo como ele descreve os roubos, de inicio ele poe um detetive ou outro personagem em primeira pessoa e descreve o que ela vê que em muitas vezes é apenas objetos sumindo e no fim do roubo, ele volta para Tracy ou Jeff e mostra como foi o roubo, o que te faz pensar durante todo o capítulo "O que eles fizeram?" ou muitas vezes "Já sei o que aconteceu".
   Houve uma adaptação deste em 1986, vou assistir e espero gostar, dizem ser muito boa (haha), para quem quiser ver, clique no link do youtube ao fim do post, eu apenas não curti as fotos da Tracey nesta adaptação, eu imaginava ela com uma cara mais inocente, mas perversa.
   Dois filmes que quero recomendar aqui e que me lembraram muito este livro, principalmente pelos roubos e mistério são dois filmes da minha coleção com uma atriz espetacular  Audrey Hepburn. Os filmes são: Como Roubar Um Milhão de Dólares com Peter O'Toole e Charada com Cary Grant. São filmes antigos e engraçados em muitos momentos, mas que prendem a atenção.
Foto do filme Como Roubar Um Milhão de Dólares com Peter
O'Toole e Audrey Hepburn. Não aprecem com o Jeff e a Tracey?
   O primeiro pelo casal principal que me lembrou muito a Tracey e o Jeff e também por causa de quadros que é muito presente no filme.
   O segundo pela própria vigarice e troca de nomes que é frequente, além da atuação de Cary Grant que sempre se supera.
Cena do filme Charada.
   O livro Se houver amanhã é rápido de ser lido, com uma linguagem muito casual e mesmo que faltem as tipicas cenas de sexo explicitas e implícitas dos livros de Sheldon no inicio, ao fim elas voltam e com certos termos figurativos, você pensa: "É o Sidney". Ele tem cerca de 402 páginas e infelizmente o autor morreu, mas ainda temos diversas obras para nos deliciarmos dele.
   Espero que tenham gostado da resenha e obrigado a todos os seguidores, ontem chegamos aos 100 e sem vocês eu não seria nada (haha). 
   -Portico


Links:
Série - Se Houver Amanhã, Parte 1, Parte 2 e Parte 3

Um comentário:

  1. Esse é um dos livros que eu mais gosto do Sidney Sheldon, foi um dos primeiros que li x)

    bjus
    Isis
    minhaestantecolorida.blogspot.com.br

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